Páginas

20 de ago. de 2009

O HUMOR MUDA A VIDA

"A alegria evita mil males e prolonga a vida"

Willian Shakespeare, dramaturgo inglês(1564-1616)



O grego Hipócrates,(460-380 a.c), o chamado pai da medicina, explicava as doenças em função do desequilíbrio dos quatro"humores" circulantes no corpo(a fleuma, o sangue, a bílis amarela e a bílis negra). Do equilíbrio dos quatro dependia a saúde. Hoje, no mundo todo, cientistas estudam as influências do humor na saúde do corpo, da mente e nas diferentes áreas da vida do homem.



Rir é o melhor remédio

"Para sentir-se saudável, deve-se rir pelo menos 30 vezes por dia", diz um antigo provérbio chinês. Até os 6 anos de idade, rimos umas 300 vezes diariamente. Já adultos, os mais risonhos alcançam, com dificuldade, 100 risadas por dia, e os menos alegres chegam a 15. Confira os efeitos do hábito de rir.

Coração
Uma boa gargalhada todo dia traz benefícios cardiovasculares similares aos dos exercícios físicios: o rítimo do coração acelera e, ao pulsar com mais vigor, estimula a circulação de sangue pelo organismo.

Vasos sanguíneos
O riso melhora o tônus vascular e a pressão arterial, protegendo o coração do infarto e o cérebro contra acidentes vasculares e derrames.

Músculos
A risada exercita e melhora a atividade dos músculos faciais e estimula os músculos abdominais- os constantes movimentos podem ajudar a digestão e o funcionamento do aparelho intestinal.

Pulmões
A respiração durante a risada é mais vigorosa. O ar é inspirado com mais profundidade e expirado com mais força, o que aumenta a ventilação pulmonar.

Sistema imunológico
Rir estimula a produção de células de defesa do organismo e faz com que elas se tornem mais ativas. Com isso, o organismo fica mais protegido contra vírus, bactérias e agentes alergêncios.

Moral da história
O riso estimula a produção de endorfinas, substâncias que promovem o bem-estar, aliviando dores físicas e emocionais, levanta o astral nas situações mais difíceis e é fundamental na recuperação da auto-estima depois de grandes traumas.

Quando o mau humor é doença
Passar horas num congestionamento ou brigar logo cedo com o vizinho são situações passíves de deixar qualquer um de mau humor. Agora, existe o mau humor que não é circunstancial, mas constante, em que o sujeito vive de cara fechada, reclamando, insatisfeito, incapaz de sentir prazer em alguma coisa. É pessimista, reclama de mau sono, cansaço. E, em boa parte das vezes, esse comportamento é visto como um traço da personalidade dele. Na Verdade, essa pessoa pode estar com distimia, um distúrbio do humor.

O que são distúbios do humor
São doenças em que existe uma alteração do humor, da energia e do jeito de sentir, pensar e se comportar. Elas podem surgir numa crise única ou podem ser cíclicas, oscilando ao longo da vida. Atingem mais de 20% da população em algum momento da vida.

Distimia
É um tipo de depressãocom sintomas mais leves, mas com uma longa duração, o que dificulta a percepção da pessoa sobre a própria doença e faz com que ela conviva com o problema, tentando lutar contra ele.
Pode evoluir para depressão, atinge homens e mulheres e é uma das principais causas de falta no trabalho - está entre as primeiras causas de absenteísmo no mundo. No Brasil, existem de 5 a 11 milhões de portadores.
Causas: Fatores genéticos podem levar à distimia. Além disso, viver muitas situações de estresse, como perda de entes queridos ou dores crônicas, aumenta o risco de desenvolvê-la.
Tratamento: antidepressivos e psicoterapia.

Depressão: Acontece quando a pessoa fica com o humor para baixo, triste, apática e ansiosa, com dificuldade em sentir prazer na vida como antes, inclusive sexual. Sente-se física e psiquicamente mais lenta e fica difícil se concentrar, a memória falha e o raciocínio não flui mais. A mente é invadida por uma onda de pessimismo e de idéias negativas. Surgem sentimentos de culpa, insegurança, medo, fracasso e baixa auto-estima. Podem ocorrer alterações de apetite ou peso.
  • A doença é duas vezes mais comum em mulheres que em homens e, em geral, tem início entre os 20 e 40 anos de idade.
  • Causa: não há uma definição clara, mas sabe-se que a depressão é sinal de desequilíbrio químico no cérebro e que existem fatores genéticos ou hereditários que também contribuem.
  • Tratamento: os medicamentos antédepressivos são utilizados para ajudar a restabelecer o equilíbrio bioquímico dos neurônios. A psicoterapia é um recurso importante, pois auxilia na compreensão dos sintomas e comportamentos.

Transtorno bipolar: o humor da pessoa que tem a doença oscila entre crises de depressão e crise de euforia(também chamada de mania). Na crise de euforia, a pessoa pode ficar muito irritada, acelerada e por vezes até agressiva. O transtorno também é chamado de doença maníaco-depressiva.

Nenhum comentário: