Primeiro eram os discos de 78 rotações feitos de cera, depois vieram os LPs de 33 rotações em vinil, que foram substituídos pelos CDs, e agora o som rola na rede no formato MP3.
O MP3 é um formato de arquivo de som que é a maior coqueluche da internet, porque permite arquivos de música relativamente pequenos e com qualidade de som bem razoável, embora inferior ao CD. Não precisa de vitrola nem de toca-CD, tudo acontece no computador.
Tudo começou em 2000 com o Napster, um programa criado para trocar arquivos MP3, que funcionava de forma bem simples e inteiramente grátis. O usuário baixava o programa da internet para o seu computador. E num clique encontrava sua música predileta, que podia estar em qualquer um dos milhões de computadores espalhados pelo mundo rodando o Napster. Depois era só baixar a música para o computador e escutar.
O Napster aterrorizou as poderosas gravadoras mundiais e deu muito trabalho a elas. Nessa operação de baixar a música não existe relação comercial entre o dono do arquivo do som e o usuário que o está recebendo, por isso não haveria necessidade de pagar direitos autorais. As gravadoras penaram para bloquear o Napster na Justiça.
Em 2001, depois de uma verdadeira batalha conseguiram parar o Napster. Mas não adiantou muito porque logo surgiram outros programas que faziam a mesma coisa ou algo parecido, e a música continua a fluir livremente pela internet.
Como toda vez que aparece alguma coisa revolucionária, as opiniões vão de um extremo a outro.
Tem gente falando que o CD vai acabar, que os artistas vão morrer de fome e por aí vai. Mas o que se vê não é nada disso. Nomes famosos do rock internacional foram os primeiros a colocar suas músicas na rede. E para muitas pessoas nada substitui o prazer de comprar um CD com um belo encarte e ouvir suas músicas prediletas num bom equipamento de som, com a qualidade de reprodução do CD, sentado confortavelmente em sua poltrona preferida.
fonte: consul
19 de jan. de 2010
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