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4 de jun. de 2009

REGRAS BÁSICAS PARA QUEM CUIDA DE IDOSOS

Ser um cuidador é um ato de amor, uma tarefa nobre, mas complexa. Nem sempre o cuidador escolheu esse papel, mas por vários motivos tem que exercê-lo e precisa se conscientizar disso para desempenhar bem a sua função. As vezes, ele nem se percebe como um cuidador. Muitas vezes, não são só os pais que requerem cuidados, mas uma tia que mora em outra casa ou um irmão mais velho que não se casou. Quase sempre é a mulher(esposa, filha ou nora) que assume essa posição, mas não somente. Para atender adequadamente é preciso avaliar bem a situação do idoso, que nem sempre precisa só se locomover ou tomar um remédio na hora certa. A necessidade pode ser continuar participando afetivamente dessa família, das decisões, das festividades, enfim, ter seu lugar garantido.
  • Aquele que acaba sendo o responsável pelos cuidados do idoso deve ser um pessoa dotada de paciência. Além disso, precisa ter claro quais são as reais necessidades do idoso: se ele precisa apenas de um acompanhante, se ele exige assistência para algumas atividades ou se precisa de auxílio para realizar tudo.
  • Para o bem-estar de ambos-idoso e cuidador, é importante buscar orientação sobre como realizar as tarefas que terá pela frente. O que parece fácil (passar o doente da cama para a cadeira de rodas, por exemplo) pode se transformar numa tarefa complicada e trabalhosa se o cuidador não conhece a técnica mais adequada. Esse aprendizado pode ser feito com um profissional especializado, como um enfermeiro ou um outro cuidador.
  • Divida o trabalho com mais pessoas da família. Se puder, divida com cuidadores profissionais. Estudos mostram que, quanto maior a demanda do paciente e quanto mais o cuidador assume sozinha as tarefas, maior o risco de ele sofrer do chamado estresse do cuidador.
  • Inclua a atividade de cuidador na rotina da sua vida, e não faça o contrário, substituir a rotina pela tarefa de cuidador. Isso é muito comum e traz danos ao cuidador.

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