É o que isso tem a ver com saúde Absolutamente tudo. Ter auto-estima elevada influencia a busca de um estilo de vida mais saudável, nos planos físico, mental e emocional. Gostar de si mesmo é o ponto de partida para procurar viver melhor, sentir-se mais motivado no dia-a-dia e melhorar a qualidade dos relacionamentos profissionais e pessoais.
Ter auto-estima elevada significa sentir-se competente, confiante e merecedor. E quem gosta de si mesmo gosta mais do mundo e de viver.
DO QUE É FEITA A AUTO-ESTIMA?
A auto-estima começa a se formar na infância. Ao longo de toda a nossa vida, armazenamos valores, pensamentos, experiências, ideias, impressões sobre o mundo, sobre as pessoas com quem convivemos e, principalmente, sobre nós mesmos. O excesso de auto-estima se traduz em indivíduos com alta prepotência e autoritarismo com a família e com subordinados. A baixa auto-estima gera insegurança, medo e infelicidade. Buscar o equilíbrio entre esses extremos é fundamental para impulsionar a carreira, a vida pessoal e a construção de relacionamentos fortes e duradouros.
AUTO-ESTIMA= Auto-imagem + Autoconfiança + Amor-próprio
Auto-imagem
É o conceito que temos de nós mesmo. A forma como enxergamos os talentos, as habilidades e os atrativos. É a percepção de um conjunto constituído de sensibilidade, inteligência e aparência.
Também é a dimensão com que tratamos de nossas limitações, compreendendo que o processo de auto desenvolvimento é dinâmico e o nosso próprio eu é mutável e passível de crescimento.
Autoconfiança
É acreditar no próprio potencial na capacidade de superação de desafios, no poder de realizar os sonhos e atingir metas.
É ter a serenidade d constatar que não é sempre que se vence, é não deixar que o insucesso frustre qualquer nova tentativa.
É não temer o desconhecido e as incertezas que cercam o que é novo. É saber arriscar-se na medida certa em uma atitude positiva de conquista.
Não significa saber tudo, mas estar disposto a aprender e reagir positivamente às novas experiências.
Amor-próprio
Amar a si mesmo é a própria base da auto-estima. É aceitar-se em seu próprio modo ser, com todas as qualidades e todos os defeitos. É saber respeitar-se e exigir respeito e consideração.
É procurar preservar-se do que é destrutivo, do que faz mal.
TODOS TEMOS ALTOS E BAIXOS, O QUE FAZ COM QUE EQUILIBRAR A AUTO-ESTIMA SEJA UMA PRÁTICA DIÁRIA.
Quando a auto-estima é alta...
- Há facilidade em assumir a responsabilidades sobre as próprias ações. Ficamos mais seguros e confiantes para defender nosso ponto de vista ou assumir um erro, recomeçando de onde for preciso.
- Temos maior motivação. Ficamos mais flexíveis e propensos a encontrar soluções. Procuramos estar mais disponíveis, nos sentimos mais livres e com mais energia.
- Estabelecemos diálogo afirmativo, sem agressividade. Defender um ponto de vista fica mais fácil, quando temos convicção em nossa própria opinião.
- Há o desenvolvimento de novas habilidades. Novos projetos e novos ambientes não assustam, porque existe a compreensão de que os desafios são parte do crescimento.
- Há preocupação excessiva com a opinião alheia. Preocupar-se com o que os outros vão pensar é um insegurança característica de que não acredita na própria imagem.
- Surgem dificuldades em lidar com os próprios erros. Errar é mais que humano, mas aceitar as próprias falhas pode ser difícil se a autoconfiança for baixa.
- É difícil manter a argumentação. Um simples diálogo, em que se manifestam opiniões contrária pode se transformar em confronto, com críticas levadas para o lado pessoal.
- É maior a propensão a doenças, como a depressão. A tendência é enxergar mais as dificuldades e os aspectos negativos que as oportunidades, fazendo com que os momentos de tristeza superem os de alegria.
- Buscar o autoconhecimento - Procurar conhecer a si mesmo e identificar com clareza seus anseios, sentimentos e emoções ajuda a desvendar o mecanismo de seus processos internos.
- Manter-se em boa forma física - Alimentação saudável e atividades físicas regulares melhoram a imagem refletida no espelho e conferem mais energia e disposição.
- Aprender a identificar as qualidades e não só os defeitos - A autocrítica é importante e deve ser feita com bom senso. Nenhum excesso é positivo, tanto o de modéstia quanto o de autocentrismo.
- Aprender com as experiências passadas - De tudo se pode tirar uma lição. Refletir e aprender com o que acontece é uma forma de reverter o que não deu certo em algo de que se pode tirar algum proveito. E, depois disso, deixar o passado no passado.
- Trata-se com respeito - Saber preservar-se do que é negativo e do que faz mal física, mental e emocionalmente. Todo mundo deve se sentir merecedor de ser amado e de alcançar a própria felicidade.
- Reservar um tempo para o próprio prazer - É fazer todos os dias algo que torne você feliz: coisas simples como dançar, ler, passear, dedicar-se a um hobby. O importante é a satisfação pessoal.
- Buscar a independência - Não ser dependente, financeira, intelectual ou emocionalmente de ninguém, além de melhorar a qualidade dos relacionamentos, confere a sensação de realização.
- Promover o contínuo crescimento pessoal - Obter novos conhecimentos por meio de cursos, leituras, viagens, visitas a museus e exposições nos torna mais completos e satisfeitos. Viver é prender continuamente e, a cada novo conhecimento adquirido, crescemos um pouco mais.
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